outubro 28, 2006

Delete.

Delete.

Delete tudo da sua vida, tudo da sua internet, tudo o que lhe vier à mente.
O perigo está em toda a parte. Todos sabem disso, o que não impede que arrisquem suas vidas em todo o tipo de bobagem. Mas eu não.
Antes de qualquer coisa, vou apagar o que eu puder lembrar de que tenho. Todas aquelas malditas 754875628357 coisas que ficam tremendamente espalhadas por aí, como casas abandonadas, devem sumir. Só apertar naquele botão... Como é mesmo? Ah! O Delete. Isso é ótimo, dá uma leveza, uma sensação de que você apagou uma parte de si (talvez não seja bem assim), mas pelo menos você se livrou de toda aquela "bagoça" (humm... gíria inventada na hora?), agora não há mais com o que se preocupar, não há ninguém atrás de você, não é preciso olhar para trás, nem para o reflexo na janela. Está tudo limpo.

É com deleite que eu vos deleto.

Você pode dormir tranqüila agora, minha querida.

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